quarta-feira, outubro 28, 2009

Início oficial

Olá, caríssimos associados e leitores deste espaço.

Um novo ano tem início e com ele novos desafios, novas expectativas e novas realidades. A maior delas será sem dúvida a integração a tempo inteiro dos alunos da Diocese da Guarda neste novo projecto que este ano inicia. É para nós um privilégio poder contar com elementos que decerto irão contribuir para uma maior edificação desta comunidade.

O blog será, este ano, um elemento de ligação entre o interior e o exterior da nossa comunidade. Tentaremos, por isso, ser assíduos e rápidos na colocação e divulgação de actividades e iniciativas que tenham lugar na mesma.

Esperamos que este seja um ano pleno de sentido e frutuoso no trabalho, contribuindo para a edificação pessoal de cada elemento que faz parte da comunidade. Todos juntos caminharemos para Cristo e com Ele cresceremos em sabedoria e graça.

Votos de um bom ano lectivo para todos,

Saudações académicas,

Fernando Catarino

sábado, outubro 25, 2008

Blog em Remodelação

O blog está a sofrer uma remodelação, pelo que, pedimos as nossas sinceras desculpas...
Prometemos ser breves...

sábado, abril 19, 2008

Editorial do jornal "Voz da Esperança"

A dimensão festiva é um dos aspectos mais importantes – e a valorizar sempre mais – na marcação dos ritmos da vida do homem. Das festas saem energias que perduram e animam a caminhada, para elas convergem sentimentos, actividades e esperanças. Elas acabam por ser um pólo de atracção e um estímulo. Elas tornam-se espaços vivos de encontro interpessoal e de comunicação. Entre as mais significativas e carregadas de sentido, para nós cristãos, está a Festa da Páscoa.
A Páscoa é muito mais que uma celebração anual de acontecimentos, por mais decisivos que eles se tenham tornado no delinear do futuro da história da Humanidade. Ela concentra em si a realização das mais profundas esperanças da Humanidade, o estabelecimento do encontro perene com Deus, e a adopção de uma nova situação para todo o ser, o espaço da nova criação.
Depois da experiência “falhada” da primeira criação, projecto perfeito e ideal de Deus transtornado pelos nossos pecados, em Cristo morto e ressuscitado renova-se toda a existência e brota nova relação da criação consigo própria e com o seu Criador: é a nova criação, uma vida nova, marcada pela comunicação do Espírito de Deus.
Iniciada pelo Baptismo em cada um de nós, esta vida nova com Cristo ressuscitado assume em cada ano, pela celebração da Páscoa, uma intensidade nova: somos a comunidade que nasce da Páscoa (mudança), da Eucaristia (pão), do mandamento novo do Amor (Palavra). E é na Cruz – “quando for elevado da terra, atrairei tudo a Mim” (Palavra-promessa e Palavra-realização) – que se estabelecem o ponto de referência e o nível mais elevado desta relação.
Jesus Cristo, na Sua e nossa Páscoa, é a mais perfeita comunicação: Ele é Agente, é Voz e é Mensagem.
Deus comunica ao mundo o Seu Amor. Jesus Cristo, Palavra comunicada e comunicadora, ama dando a Vida. Ao discípulo hoje compete, no acolhimento dessa Vida, comunicar o Amor.
Padre Mario Dias

Rádio e Evangelização

A Rádio é hoje, e desde que existe, um dos grandes meios de comunicação que as pessoas utilizam frequentemente em busca de uma informação rápida e concisa, de uma programação diversa e sistematizada. Esta procura traduz-se no aumento de estações e programas de rádio.
Contrariamente aos vaticínios que a davam como extinta e ultrapassada pelo surgimento do fenómeno televisivo e de novos meios como a Internet e outros, a rádio logrou alcançar o seu espaço e tem hoje um peso decisivo nas relações interpessoais e na comunicação e informação.
O direito à informação não é só do indivíduo, mas é exigido pelo próprio bem comum, pois a sociedade necessita de ter acesso ao conhecimento da realidade e de cidadãos bem informados.
Posto isto, a rádio é um fenómeno que não devemos deixar sem uma atenta e conclusiva análise, pela influência que manifesta junto de um número crescente de pessoas.
Posto isto, tem todo o cabimento colocar as seguintes questões: Qual o lugar que a Igreja ocupa na rádio?; Que evangelização se faz através da rádio?.
Se por um lado temos uma Emissora Católica Portuguesa (Rádio Renascença, RFM, Mega FM, Inter Voz), inúmeros são os programas nas rádios locais sob a responsabilidade de agentes pastorais.
Estes últimos são deveras importantes, pois interessa que um programa cative os ouvintes, e nada melhor para isso que apresentar, na própria “linguagem” os conteúdos da fé, a evangelização, a instrução do povo de Deus.
Um programa de rádio de teor católico, terá não só que informar, mas também formar. Daí e exigência de um plano ou fio condutor, emissão após emissão.

Uma experiência
Desde o dia 2 de Novembro de 2007, a Rádio Lafões passou a contar com mais um programa: o Programa Pedra Angular. Espaço da Igreja Católica na Rádio Lafões, às sextas-feiras, das 20h00 às 21h00.
A sua finalidade pauta-se por preparar o Domingo, face a isso, uma das rubricas passa por ler/meditar as leituras do Domingo seguinte com uma breve explicação. É apresentada uma figura importante da Igreja (Santo) e realça-se o testemunho que deixou. Há também lugar para notas informativas do Arciprestado e da Diocese. Dado que o Plano Pastoral Diocesano versa sobre a Sagrada Escritura, é apresentado um livro da Bíblia: origem, mensagem, finalidade.
Como está a decorrer a Visita Pastoral ao Arciprestado de São Pedro do Sul, é convidado o pároco da respectiva paróquia que vai ser visitada na semana seguinte, para dar a conhecer a paróquia e o plano da visita.
Como podemos notar, a informação/formação, que leva à Evangelização, terão que estar bastante bem relacionadas.

Ora, se a importância da Rádio é assim tanta e está ao alcance de um número tão vasto de pessoas; se é um meio digno de expansão de informação; se nos fornece uma via de Evangelização, tem se ser tida em conta. Mais, não a aproveitando estamos mesmo a descartar/rejeitar um veículo/modo de levar Jesus Cristo e a Sua Igreja ao coração das pessoas.
Pedro Leitão

Instituições/Festa das famílias

No passado dia 15 de Março, o Seminário Maior de S. José de Bragança revestiu-se de festa.
Celebrou-se o dia do Padroeiro (S. José) e como habitualmente a festa das famílias. Como também tem vindo a ser frequente de há uns anos a esta parte, houve instituições.
Na Eucaristia, presidida pelo senhor bispo, D. António Montes, receberam o ministério do Leitorado quatro alunos, a saber: António Magalhães (6º ano); José Pombal e Mauro Alves (5º ano); Fernando Catarino (4º ano).
Ao falar directamente aos que iam ser instituídos no ministério dos leitores o prelado disse que estes têm como missão proclamar a Palavra de Deus, não são microfones humanos, isto tem de ser pela irradiação das suas palavras e da sua vida.
Receberam também o ministério do Acolitado dois dos nossos mais velhos, estando desta forma cada vez mais perto da ordenação diaconal, são eles: Manuel ribeiro e Michael Fernandes (ambos de 6º ano).
A eles, D. António Montes sublinhou que é mais um importante passo na caminhada rumo ao sacerdócio. Os acólitos assumem o compromisso que a sua vida tem de ser uma consagração ao Senhor e serem cristãos conscientes.
De resto, o prelado, terminou dirigindo-se directamente às famílias de todos os seminaristas referindo que a vocação sacerdotal floresce, normalmente, no ambiente familiar. Por isso, a família tem um papel preponderante na caminhada vocacional dos jovens.
É de salientar igualmente e de louvar a presença de alunos de outras dioceses nesta festa e da comunhão que todos aqueles que não podendo ir manifestaram a sua comunhão e oração.
Terminada a celebração foi tempo para o almoço/convívio e a despedida…

Retiro: quebrar a rotina.

Foi depois de uns dias em casa, por ocasião do Carnaval, que no passado mês de Fevereiro, no período do dia 6 a 10, tivemos o nosso retiro anual.
Os alunos do 1º ao 3º anos lá fomos nós até terras de Gouveia, para a casa Rainha do Mundo, das Irmãs de S. João Baptista e Maria Rainha. Foi orientado pelo Pe. José Carlos, op. Reflectimos como podemos procurar a felicidade, quais as ambições e desejos de cada um e ainda como encaramos a solidão, o celibato e as relações fraternas. Num último momento ‘’discutimos’’ se o caminho que estamos a seguir é visto como caminho de felicidade.
Foram cinco dias de encontro pessoal e com Deus, onde não faltou a oração: o ofício de Laudes dava o mote de entrada no novo dia, a Hora Intermédia tinha lugar antes do almoço, a meio da tarde dedicávamos cerca de uma hora de Adoração ao Santíssimo Sacramento, este momento antecedia a Eucaristia e as Vésperas. No final do dia, agradecíamos ao Senhor tudo o que nos concedeu e confiávamos-Lhe o descanso da noite, na oração de Completas.
Aproveitando o espírito do tempo da Quaresma, no penúltimo dia tivemos a oportunidade de nos reconciliarmos com Deus e com os irmãos sacramentalmente. No último dia, o primeiro da semana, celebrámos Eucaristia juntamente com a comunidade local, colaborando sobretudo com os cânticos.
O segundo grupo, o grupo dos seminaristas mais velhos, do 3º ao 6º anos, rumaram a Fátima, para a casa das Irmãs Franciscanas. O retiro foi orientado pelo Frei Luís Oliveira, ofm, teve como tema chave de reflexão a auto análise de cada um, de molde a permitir que no equilíbrio humano se torne possível um são crescimento espiritual. Num primeiro momento começaram por avaliar os outros, baseando-se nas qualidades concretas de cada um, a fim de que cada um pudesse tomar consciência de alguns “defeitos”.
Seguidamente abordou-se o tema que englobava os valores da humildade e autenticidade que devem estar latentes na vida de um sacerdote, começando na formação. A maturidade afectiva e sexual dos seminaristas também foi reflectida neste retiro e de igual modo a obediência incondicional: a indiferença espiritual, ou seja, o plano de Deus para cada um de nós, que parte inicialmente duma decisão pessoal concreta.
Por fim e para finalizar o retiro o tema do dia foi “Ver, Julgar e Agir”: percebendo a nossa realidade, fazendo um “juízo” sobre a vida e, por fim, provocar mudança nos eventuais “erros de percurso”.
Diariamente, a oração de Laudes inaugurava o dia, a Eucaristia com Vésperas, no final da tarde, marcava o centro da jornada, e à noite a Adoração ou no Santuário de Nossa Senhora do Rosário de Fátima para junto com a comunidade recitar o terço.